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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 54(2): 116-121, mar.-abr. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-482916

RESUMO

INTRODUCTION: This prospective non-interventional study intended to assess the prognostic value of gastric intramucosal acidosis in patients with severe trauma admitted to a medical/surgical ICU. METHODS: Gastric tonometer catheters were introduced to measure air PCO2 level (Tonocap device) in forty consecutive critically ill trauma patients. Gastric intramucosal pH, air PCO2 gradient, lactate and acid-base parameters were measured at admission and at 6, 12 and 24 h thereafter. RESULTS: The median age, mean APACHE II and SOFA scores were higher in nonsurvivors than in survivors (p<0.05). There were significant differences in the PCO2 gradient between survivors and nonsurvivors at 12 and 24 hours (10±7 vs. 24±19 mmHg, 13±16 vs. 29±25 mmHg; p<0.05). Gastric intramucosal pH values were lower in nonsurvivors than in survivors, on admission and after 12 or 24 hours (p<0.05). Arterial pH and bicarbonate were lower, lactate concentration higher, and base excess more negative in nonsurvivors. Prediction of outcome (mortality and MODS) at 24 hours of ICU assessed by their ROC curves was similar (p=NS). At 24 hours, air PCO2 gradient > 18 mmHg carried a relative risk of 4.6 for death, slightly higher than a HCO3 <20 mEq/L (RR=4.29) or base excess of <-2 mmol/L (RR=3.65). CONCLUSION: Bicarbonate, base deficit, lactate, gastric intramucosal pH and PCO2 gradient discriminate survivors from nonsurvivors of major trauma. A critical air PCO2 gradient carried the greatest relative risk for death at 24 hours of ICU. Inadequate regional blood flow as detected by a critical PCO2 gradient seems to contribute to morbidity and mortality of severe trauma patients.


INTRODUÇÃO: O objetivo deste estudo prospectivo, não-intervencionista, foi avaliar o valor prognóstico da acidose gástrica intramucosal em pacientes com trauma grave admitidos numa UTI. MÉTODOS: Cateteres tonométricos gástricos foram introduzidos para medir o nível de PCO2 aéreo em 40 pacientes traumatizados. O pH gástrico intramucosal, o gradiente de PCO2 aéreo, o lactato e os parâmetros ácido-base foram medidos na admissão e 6, 12 e 24 h após a admissão. RESULTADOS: A idade mediana, o APACHE II e os escores SOFA médios foram maiores nos não-sobreviventes que nos sobreviventes (p<0.05). Não houve diferenças significativas para o gradiente de PCO2 entre sobreviventes e não-sobreviventes após 12 e 24 horas (10±7 vs. 24±19 mmHg, 13±16 vs. 29±25 mmHg; P<0.05). Os valores de pH gástrico intramucosal foram menores nos não-sobreviventes que nos sobreviventes na admissão e após 12 ou 24 horas (P<0.05). O pH arterial e o bicarbonato foram menores, a concentração de lactato maior, o excesso de base mais negativo nos não-sobreviventes. Predição do desfecho (mortalidade e FMOS) nas 24 horas de UTI acessada pelas curvas ROC foi similar (p=NS). Nas 24 horas, um gradiente de PCO2 aéreo >18 mmHg acarretou um risco relativo de 4.6 para óbito, um pouco maior que um HCO3 <20 mEq/L (RR=4.29) ou um excesso de base <-2 mmol/L (RR=3.65). CONCLUSÃO: Bicarbonato, déficit de base, lactato, pH gástrico intramucosal e o gradiente de PCO2 discriminaram os sobreviventes dos não-sobreviventes de trauma. Um gradiente crítico de PCO2 aéreo acarretou o maior risco relativo para óbito após 24 horas de UTI. Fluxo sangüíneo regional inadequado detectado por um gradiente crítico de PCO2 parece contribuir para a morbidade e mortalidade de pacientes traumatizados graves.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Acidose/complicações , Insuficiência de Múltiplos Órgãos/etiologia , Circulação Esplâncnica/fisiologia , Ferimentos e Lesões/mortalidade , Equilíbrio Ácido-Base , Acidose/metabolismo , Acidose/fisiopatologia , Bicarbonatos/sangue , Biomarcadores/metabolismo , Brasil/epidemiologia , Estado Terminal , Métodos Epidemiológicos , Determinação da Acidez Gástrica , Mucosa Gástrica/metabolismo , Mucosa Gástrica/fisiopatologia , Concentração de Íons de Hidrogênio , Cuidados Críticos/estatística & dados numéricos , Lactatos/sangue , Insuficiência de Múltiplos Órgãos/mortalidade , Prognóstico , Ressuscitação , Fatores de Tempo , Ferimentos e Lesões/complicações , Adulto Jovem
2.
Rev. bras. anestesiol ; 54(6): 769-773, nov.-dez. 2004. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-392835

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os pacientes cirúrgicos sofrem graus variados de estresse psicológico no período pré-operatório. Pacientes ansiosos podem apresentar reações psicossomáticas como hipertensão arterial e taquicardia. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de ansiedade pré-operatória em uma população de pacientes cirúrgicos, detectar alterações de freqüência cardíaca e pressão arterial e sua relação com idade, sexo, grau de instrução e experiência cirúrgica prévia. MÉTODO: A 145 pacientes adultos, de ambos os sexos, estado físico (ASA) I, II ou III, escolhidos aleatoriamente, perfeitamente orientados no tempo e no espaço, alfabetizados e escalados para cirurgias eletivas, foi aplicado o questionário de ansiedade pré-operatória de Amsterdã durante a consulta pré-anestésica. Foram considerados ansiosos os pacientes com escore igual ou maior que onze. Para cada paciente anotou-se o sexo, a idade, o grau de instrução, a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a freqüência cardíaca (FC), a experiência cirúrgica prévia e a história de hipertensão arterial. RESULTADOS: Sessenta e nove pacientes (47,58 por cento) apresentaram escores de ansiedade igual ou maior que onze (ansiosos), enquanto 76 pacientes (52,41 por cento) apresentaram escores menores que onze (não ansiosos). Não houve diferença significativa entre pacientes ansiosos e não ansiosos quanto à idade, PAS, PAD e FC. Entre os pacientes ansiosos, 68,12 por cento foram do sexo feminino e 31,88 por cento, do sexo masculino, p < 0,05. Os pacientes ansiosos não diferiram significativamente dos não ansiosos em relação às prevalências de experiência cirúrgica prévia, graus de instrução e história de hipertensão arterial. CONCLUSÕES: A pressão arterial e a freqüência cardíaca não refletem o nível de ansiedade pré-operatória. Pacientes do sexo feminino têm maiores probabilidades de apresentar ansiedade pré-operatória do que pacientes do sexo masculino.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Escala de Ansiedade Frente a Teste , Cuidados Pré-Operatórios/métodos , Pressão Arterial , Frequência Cardíaca
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